Resultados da enquete “Inovação sob fogo”: um alerta global sobre a epidemia de percepções equivocadas em relação aos cigarros eletrônicos

Em uma nova pesquisa de abrangência internacional, a Somos Inovação buscou entender melhor as opiniões dos consumidores de cigarros atuais sobre os riscos relativos dos cigarros eletrônicos em comparação com o tabagismo convencional. A pesquisa, conduzida pela Ipsos entre quase 27.000 consumidores de cigarros em 28 países, revelou algumas descobertas surpreendentes.

O resultado é assustador — 74 por cento dos fumantes em todo o mundo acreditam que vaporar ou utilizar um cigarro eletrônico é tão prejudicial ou mais prejudicial do que fumar cigarros combustíveis convencionais. Esta desinformação generalizada representa um grande desafio para a saúde pública e uma barreira significativa para os consumidores de cigarros mudarem para alternativas de nicotina comprovadamente mais seguras.

A enquete revela uma “epidemia de percepções equivocadas” a nível global quando se trata da compreensão dos consumidores de cigarros sobre os riscos relativos. Em países como Brasil, Países Baixos, Eslovênia e Cazaquistão, mais de 80 por cento dos fumantes pensam que os cigarros eletrônicos são igualmente ou mais prejudiciais do que consumir tabaco de maneira convencional. Por outro lado, há pontos relativamente positivos em lugares como Itália, República Tcheca, França e Reino Unido, onde os consumidores de cigarros têm uma compreensão mais precisa de que vaporar apresenta menor risco. No entanto, mesmo nesses países de “maior conscientização”, cerca de metade ou mais dos consumidores de cigarros ainda acreditam na falsa equivalência dos riscos entre os cigarros eletrônicos e os convencionais. Claramente, os esforços educacionais ainda têm um longo caminho a percorrer para corrigir essas percepções perigosas que estão impedindo os consumidores de parar de fumar através de alternativas inovadoras.

As consequências são graves. Se os fumantes operam sob a suposição equivocada de que vaporar não é melhor do que fumar, eles têm muito menos probabilidade de sequer tentar esses produtos potencialmente salvadores de vidas como uma forma de parar com os cigarros combustíveis. A desinformação está sufocando a inovação e bloqueando as saídas dos consumidores dos cigarros.

Este estudo global pioneiro destaca a necessidade urgente de organizações de saúde pública, formuladores de políticas e defensores da redução de danos do tabaco e outras partes interessadas de combater diretamente as narrativas falsas que equiparam os riscos dos cigarros eletrônicos aos do tabagismo convencional. Corrigir essas percepções equivocadas enraizadas através de uma educação baseada em evidências poderia literalmente salvar milhões de vidas de fumantes, fornecendo-lhes informações precisas sobre os riscos para tomar decisões informadas.

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